Opinião - Prometo Falhar de Pedro Chagas Freitas

Mais uma opinião para o blogue e mais uma vez um livro que causa polémica quando se toca a opinar sobre ele, sim, tenho tendência a ler livros dos quais falam mal  e , o mais estranho é que a maior parte das vezes até gosto, lamento.





O amor acontece quando desistimos de ser perfeitos
Edição/reimpressão: 2014
Páginas: 392
Editor: Marcador
ISBN: 9789897540769
Sinopse
Prometo Falhar é um livro de amor.
O amor dos amantes, o amor dos amigos, o amor da mãe pelo filho, do filho pela mãe, pelo pai, o amor que abala, que toca, que arrebata, que emociona, que descobre e encobre, que fere e cura, que prende e liberta.
O amor.

No seu estilo intimista, quase que sussurrado ao ouvido, Pedro Chagas Freitas leva o leitor aos estratos mais profundos do que sente. E promete não deixar pedra sobre pedra.
Mergulhe de cabeça numa obra que mostra sem margem para equívocos porque é que é possível sair ileso de tudo.

Menos do amor.
Sobre o autor:

Pedro Chagas Freitas escreve. Publicou 22 das mais de 150 obras que já criou. Foi, ou ainda é, jornalista, redactor publicitário, guionista, operário fabril, barman, nadador salvador, jogador de futebol, e muitas outras coisas igualmente desinteressantes. Orienta desorientadas sessões de escrita criativa por todo o país e arredores. Gosta de gatos, de cães e de pessoas. Não gosta de eufemismos e de bacalhau assado.
Tem mais de 100.000 fãs na sua página de Facebook




Opinião


O que dizer deste livro? Posso já começar pela capa, reparem como é tão simples que nos prende logo a atenção, achei inteligente terem escolhido este género de capa porque não nos fica indiferente, as cores, a posição da modelo, toda a leveza associada à expressão de movimento traçada por ela acabam por fazer-nos parar cada vez que a observamos, mesmo que não gostemos do género ou do livro em si.
Sei que as opiniões são demasiado controversas e que de certa forma as opiniões positivas parecem ser quase enxovalhadas pelos que não gostam, no entanto, como sou curiosa e gosto de ter a minha própria opinião, leio tudo e só depois opino. 
Devo dizer que num todo, gostei bastante do livro, obviamente que tem algumas falhas e dentro dessas falhas há temas/cartas (como gosto de as chamar, espero não me estar a esticar)que não me despertaram interesse ou simplesmente não são o género de texto que esperava ver descrito no livro.
Creio que este livro não é um livro que se deva devorar, deve-se sim ler aos poucos, um bocadinho todos os dias para evitar aquele sentimento de enchimento que tantas vezes nos abarca quando o tema roda sempre à volta do mesmo. Sim, à volta do mesmo, o amor, tão bem retrato nas suas mais diversas formas.
Este livro, a meu ver, não é mais que pequenos fragmentos de vida (fictícios ou não, criados por um aglomerado de pessoas) que servem única e exclusivamente para refletirmos sobre os mais diversos tipos de amor ou simplesmente admirar a escrita ( sim, tem um uso abusivo de palavrões, mas vamos deixar de ser hipócritas, quanta gente passa por nós no dia a dia e solta aquele tremendo palavrão que nos irrita? Há livros que primam pela descrição outros simplesmente primam pela simplicidade) 
Este sentimento é sem dúvida indescritível quer seja entre casais, pais e filhos ou até mesmo dois desconhecidos, e talvez por isso é que se torna tão belo quando é sentido e estimado. 
Não é preciso ser uma obra de ficção para ser apreciada e não é preciso ser devorado para ser bem aproveitado. 
Penso que o autor se preocupou em mostrar vários prismas daquilo a que damos o nome de "amor" e colocar a nossa massa cinzenta a refletir na forma como o encaramos ou estimamos. 
Gostei, recomendo, marquei várias passagens e espero reler.

Música que acompanhou parte da leitura:

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