Opinião - A Culpa é das estrelas de John Green




Edição/reimpressão: 2012
Páginas: 256
Editor: Edições Asa
ISBN: 9789892320946

Sinopse
Apesar do milagre da medicina que fez diminuir o tumor que a atacara há alguns anos, Hazel nunca tinha conhecido outra situação que não a de doente terminal, sendo o capítulo final da sua vida parte integrante do seu diagnóstico. Mas com a chegada repentina ao Grupo de Apoio dos Miúdos com Cancro de uma atraente reviravolta de seu nome Augustus Waters, a história de Hazel vê-se agora prestes a ser completamente reescrita.

PERSPICAZ, ARROJADO, IRREVERENTE E CRU, A Culpa é das Estrelas é a obra mais ambiciosa e comovente que o premiado autor John Green nos apresentou até hoje, explorando de maneira brilhante a aventura divertida, empolgante e trágica que é estar-se vivo e apaixonado.
Sobre o autor:

John Green é autor de vários bestsellers do The New York Times. Recebeu o Michael L. Printz Award e o Edgar Award. Foi por duas vezes finalista do L. A. Times Book Prize. Os seus livros foram traduzidos em mais de vinte línguas. John é também o cocriador, com o seu irmão Hank, do vlogbrothers, uma série de vídeos on-line que já foram visionados mais de 100 milhões de vezes.




Opinião

Em primeiro lugar acho que devemos todos agradecer à ASA por ter trazido para cá esta pérola literária, em segundo lugar quero mais uma vez falar um bocadinho sobre a apresentação estética do livro e, sobre isto tenho apenas a dizer que apesar da capa não ser a original (que eu pessoalmente adoro) é das capas mais bonitas que tenho na minha estante, é simplesmente fabulosa e achei muito inteligente que tivessem usado um background de céu estrelado para ilustrar o exterior do livro,
A Culpa é das Estrelas é sem duvida um dos melhores livros de todos os tempos! O contacto constante com a realidade da doença e da morte eminente acabam por levar o leitor a ponderar e reflectir sobre a sua própria vida e a efemeridade da mesma.

Gostei muito, chorei muito, ri e acima de tudo cresci. Cresci como pessoa, não porque esta realidade seja nova para mim porque infelizmente também eu estive perto de pessoas que sofreram tal e qual as personagem (o que só fez com que o livro se tornar-se cada vez mais pessoal e fosse capaz de me tocar ao ponto de me rever em frases e momentos), mas porque me fez ver este infortúnio com outros olhos, aqueles que mesmo estando nublados pelas lágrimas conseguem ver além do ser ambulatório que está a sofrer.

É isto que somos, pessoas, pessoas que por esta ou aquela razão mais tarde ou mais cedo irão ter o mesmo fim e este livro faz-nos ter a certeza de que cada momento merece ser vivido e aproveitado ao máximo porque nunca se sabe quando o nosso pequeno infinito irá acabar.
Enredo brilhante, escrita viciante carregada de ironia e expressões que depois da sua leitura fazem parte do nosso quadro de citações a reter.
Aconselho, mas aconselho principalmente àquelas pessoas que se acham cruas e demasiado fortes para se deixarem levar pelas emoções que normalmente só gostam de associar àqueles que estão a passar por elas. 
Sugiro que o leiam calmamente e o devorem apreciando cada bocadinho da narrativa e acima de tudo sejam felizes e aproveitem o que a vida nos dá de bom, seja inesperado ou contado, certo é que se é dado é porque temos de cuidar porque amanhã pode já ser tarde demais e o que fica são apenas lembranças de algo que um dia fez parte de nós.

Para finalizar, em vez de voz deixar uma música, deixo-vos uma imagem (retirada do tumblr) com uma das frases do livro, pode parecer ilógica para quem não leu, mas faz tanto sentido...








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